sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Agachamento e o Joelho: A polêmica continua.


Agachamento
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O agachamento é um dos exercícios mais completos que podem ser realizados dentro das academias, pois envolve um elevado número de articulações e músculos, consistindo em um excelente meio de fortalecer os músculos da coxa, do quadril e outros inúmeros coadjuvantes que atuam na realização do movimento.
Estes e outros fatores levam treinadores e atletas do mundo todo a se referirem a ele como o "rei dos exercícios".


Além disso, é um exercício extremamente funcional, pois usamos esse tipo de movimento constantemente em nossas atividades diárias como, por exemplo, sentar e levantar de uma cadeira ou pegar um objeto no chão.
Mesmo assim ainda há quem o proíba ou restrinja seu uso sem uma explicação plausível, principalmente limitando sua amplitude em 90° de flexão dos joelhos.

Jamais devemos esquecer que nossas estruturas musculares e articulares adaptam-se de forma extremamente específica aos movimentos, por exemplo, uma pessoa que usa movimentos muito curtos pode se lesionar em um movimento cotidiano pelo simples fato de não treinar um determinado ângulo de movimento necessário nesta atividade do dia a dia.
Neste sentido a limitação da amplitude do agachamento, além de reduzir a eficiência do exercício, pode reduzir a funcionalidade de uma pessoa em seus movimentos cotidianos como, por exemplo, pegar um objeto pesado no chão.
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Joelho

Historicamente, a tentativa de condenar agachamentos foi iniciada com um estudo militar dos anos 60, o qual sugeriu danos as estruturas articulares devido a realização deste exercício.
Porém o estudo tinha pára-quedistas em sua amostra, uma população exposta a lesões nos joelhos devido à suas atividades diárias, o que não foi levado em consideração.

Segundo alguns conceitos, o agachamento profundo é perigoso porque ao flexionar o joelho em ângulos maiores que 90° aumenta-se perigosamente a tensão na patela, de modo que este movimento deveria ser banido.
A maioria dos "especialistas", porém, analisam o agachamento pensando somente no quadríceps e se esquecem que na fase profunda do agachamento os músculos posteriores da coxa são fortemente ativados ajudando a neutralizar a temida tensão exercida na patela.


Já foi afirmado em alguns estudos, que as estimativas de valores altos da "tensão" em ligamentos e ossos verificados nos agachamentos, eram devidos aos modelos biomecânicos que foram utilizados, desta forma deve-se analisar com cautela todas as pesquisas anteriores a 1998 sobre o tema .
Um estudo feito por ISEAR et al em 1997 concluiu que durante o agachamento, os isquiotibiais produzem uma força de vetor direcionado para trás, compensando a atuação do quadríceps, em um processo denominado co-contração, que contribui para estabilizar os joelhos durante o movimento.



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Estruturas do Joelho

Estudos de curto e longo prazo não verificaram frouxidões, instabilidades ou lesões nos joelhos após a realização de um treino de agachamentos (NEITZE et al, 2000; MEYERS, 1971; PANARIELLO et al, 1994).
Dentre os fatores analisados na articulação do joelho podemos ressaltar o ligamento cruzado anterior, ligamento cruzado posterior, a patela e as forças compressivas.









Fibras do ligamento cruzado anterior lesionadas


Ligamento cruzado anterior

Em pesquisa realizada por YACK et al (1993) concluiu-se que o agachamento minimiza a tendência de deslocamento anterior da tíbia, sendo mais indicado, em comparação com a mesa extensora diante de lesões no ligamento cruzado anterior.
Diversos autores também corroboram com essa afirmação, é o caso de um estudo feito por MORE et al (1993) onde se conclui que os isquiostibiais atuam sinergisticame
nte com o ligamento cruzado anterior na estabilização anterior do joelho durante a realização do agachamento, o que leva os autores a considerarem esse exercício útil na reabilitação de lesões no ligamento cruzado anterior.
De acordo com ESCAMILLA (2001) o agachamento produz menor tensão nesta estrutura que atividades consideradas seguras, como a caminhada .

Durante o agachamento, a tensão no ligamento cruzado anterior só é significativa entre 0 e 60° de flexão, sendo que seu pico mal atinge ¼ da capacidade deste ligamento resistir a tensão (+/- 2000 N), mesmo com cargas superiores a 200 quilos (NISSEL & EKHOLM, 1986).

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Ligamento cruzado posterior

Em um estudo feito por MACLEAN et al em 1999, foram analisados dois grupos: um composto por indivíduos sedentários saudáveis e outro por atletas lesionados no ligamento cruzado posterior. O objetivo era verificar se um treino de agachamento era eficaz na melhora da função, ganho de força e sintomatologia (no caso dos indivíduos com lesão). Depois de 12 semanas, observou-se aumento de funcionalidade no grupo lesionado, concluindo que o treinamento de agachamento é viável para reabilitar insuficiências crônicas do ligamento cruzado posterior.

Dificilmente será imposta ao ligamento cruzado posterior uma tensão maior que sua capacidade, tendo em vista que mesmo ao realizarmos agachamentos profundos com mais de 380 quilos, não se chega nem a 50% de sua capacidade de suportar tensão (RACE & AMIS, 1994).

Patela


Em 2000 WITVROUW et al compararam a eficiência dos exercícios de cadeia cinética fechada (agachamento) com os de cadeia cinética aberta (extensora de perna) no tratamento de dores patelofemorais. De acordo com os dados, apesar de ambos os protocolos serem eficientes, os melhores resultados foram proporcionados pelos exercícios de cadeia cinética fechada.

A tração do tendão patelar chega a 6000 em 130° de flexão de joelhos com um agachamento de 250 quilos (NISSEL & EKHOLM, 1986) cerca de 50% do valor máximo estimado para esta estrutura, que varia de 10000 a 15000 N (ESCAMILLA 2001).

Forças compressivas

As forças compressivas chegam próximas a 8000 N durante o agachamento com cargas elevadas (250 a 382,50 kg), sendo praticamente a mesma nos ângulos entre 60 a 130 de flexão de joelhos (NISSEL & EKHOLM, 1986), porém ainda não foi estudado um valor limite para as estruturas resistirem a forças compressivas. Deve-se lembrar, no entanto, que da mesma forma que a compressão excessiva pode ser lesiva para meniscos e cartilagens, elas tem um papel importante na estabilidade dos joelhos (NISSEL & ELKHOLM, 1986; MARKOLF et al, 1981; SHOEMAKER & MARKOLF, 1985; YACK et al, 1994.

ZHENG et al, 1998 verificou um pico de força compressiva patelofemoral no agachamento de cerca de 3134 N, no leg press, 3155 N e na extensão 3285 N, não havendo diferença estatística entre os exercícios. Os autores alertaram que estudos anteriores superestimavam as forças compressivas patelofemorais por não levar em conta a co-ativação dos antagonistas e a curva de comprimento-tensão.

Conclusões

1. As forças tensionais e compressivas desse tipo de exercício estão totalmente dentro de nossas capacidades fisiológicas e articulares. Se durante os treinos forem respeitados os fundamentos científicos que norteiam o treinamento de força com ênfase na técnica perfeita de execução, com certeza as estruturas ósseas e articulares estarão sendo preparadas para isso.

2. Não podemos generalizar e deixar que todos os indivíduos realizem a prática indiscriminada de agachamentos. Em casos de lesões o ideal é fazer um tratamento onde, profissionais de ortopedia e educação física trabalhem juntos analisando cada caso.

1.. Para realizarmos o movimento completo (agachar mais profundo), é inevitável que se use uma menor quantidade de peso (sobrecarga absoluta), sendo assim, por mais que haja maior tensão em estruturas do joelho e coluna para a mesma carga, deve perguntar até que ponto isto é significativo em relação a sobrecarga utilizada e, principalmente, em relação ao trabalho da musculatura da coxa e quadril? Deve-se ter em mente que quando se agacha com amplitude limitada se usa cargas bem mais altas, o que pode levar a um aumento ainda maior das forças tensionais e compressivas.


2.. A amplitude do agachamento é muito importante, pois conforme se aumenta a flexão do joelho ("profundidade") aumentam-se as ações musculares. O que não pode acontecer, é o individuo durante a fase excêntrica (principalmente quando o ângulo começa a ficar menor que 90 graus) deixe o movimento "despencar", pois desta forma as tensões que deveriam estar sobre a musculatura, irão se incidir nas estruturas articulares do joelho (ESCAMILA et al, 2001).


3.. Parece que ângulo de 90 graus, sugerido por diversos autores e treinadores, foi criado pela imaginação destas pessoas, uma vez que grande parte dos estudos e recomendações limitando o movimento se referem ao "agachamento paralelo", realizado até que as coxas fiquem paralelas ao solo, o que gera amplitudes maiores que 90 graus de flexão dos joelhos. Portanto, não se fixe a este ângulo!


4.. Pesquisas mostrando aumento no torque, tensão e força eles não significam que este exercício necessariamente se torna perigoso ao joelho.
Mas sim que esses parâmetros aumentaram, e só.
As análises feitas, com agachamentos profundos, pelo que consta não mostraram nenhum prejuízo para o joelho.
As lesões geralmente são causadas pela combinação de 3 variáveis: excesso de peso, overtraining e técnica inapropriada. Com treinos progressivo e inteligente os agachamentos profundos certamente são seguros e eficientes.

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CHANDLER TJ, WILSON GD, STONE MH The effect of the squat exercise on knee stability. Med Sci Sports Exerc 1989 Jun;21(3):299-303
ESCAMILLA RF, FLEISIG GS, ZHENG N, BARRENTINE SW, WILK KE, ANDREWS JR Biomechanics of the knee during closed kinetic chain and open kinetic chain exercises. Med Sci Sports Exerc 1998 Apr;30(4):556-69
ESCAMILLA RF. Knee biomechanics of the dynamic squat exercise Med Sci Sports Exerc 2001 Jan; 33(1):127-41
SEAR JA, ERICKSON JC, WORRELL TW. EMG analysis of lower extremity muscle recruitment patterns during an unloaded squat. Med Sci Sports Exerc 1997Apr;29(4):532-9
KLEIN KK. The deep squat exercise as utilizaed in weight training for athletes and its effectos on the ligaments of the knee. JAPMR 15(1):6-11, 1961.
MACLEAN CL, TAUNTON JE, CLEMENT DB, REGAN WD, STANISH WD. Eccentric kinetic chain exercise as a conservative means of functionally rehabilitating chronic isolated insufficiency of the posterior crucia

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Remédio para Emagrecer. Você realmente precisa??

Um comprimido de manhã, outro à noite e a vontade de devorar um pacote inteirinho de biscoito some como num passe de mágica.

A imagem “http://innforma.files.wordpress.com/2008/06/remedios.jpg” contém erros e não pode ser exibida.Tem coisa melhor para quem vive de mal com o espelho?É por isso que os inibidores de apetite são tão tentadores. Mas, antes de apostar nessas pílulas tidas como milagrosas, vale saber os riscos que se corre.Entre eles, há o perigo de engordar os quilos que perdeu e ganhar outros tantos

Quem não tem uma amiga que já tomou remédio para emagrecer, uma conhecida que indicou um médico que receita uma fórmula tiro e queda para perder alguns quilinhos ou, talvez, você mesma já tenha engolido comprimidos para dar um empurrãozinho na dieta.

Segundo um relatório das Nações Unidas (ONU) divulgado recentemente, o Brasil é o país que tem o maior consumo de anfetaminas (substâncias que tiram o apetite) do mundo!

E tem mais: outro estudo, esse do Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (Cebrid), mostrou que 92% dos consumidores de medicamentos à base de anfetaminas são, sim, mulheres e que a maior parte delas apelou para esse recurso apesar de estar apenas uns 5 ou 6 quilos acima do peso ideal.
Isso significa que o uso de remédios para emagrecer está associado à questão estética e não à saúde, afirma Elisaldo Carlini, diretor da instituição, que é ligada à Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).


Você realmente precisa?

Noradrenalina, esse é o nome da mágica.
Um hormônio que age no centro da fome, lá no cérebro, controlando o apetite.

E as anfetaminas cuidam dessa tarefa, aumentando a quantidade desse hormônio no seu corpo.
Anfepramona, fenproporex e manzidol compõem a família dessa substância química, que ganhou fama por combater a obesidade controlando a gula.

O problema é que junto com um apetite magrinho vem uma lista extensa de reações desagradáveis boca seca, alterações de humor, dor de cabeça, insônia, taquicardia, euforia, falta de ar, hipertensão, irritação, dependência (quanto mais você toma, mais precisa), prisão de ventre, depressão, crises de ansiedade e pânico, como adverte Elisaldo Carlini, do Cebrid.

Pois é, nada inofensivas, as anfetaminas só deveriam ser indicadas para pacientes com índice de massa corpórea (IMC) maior de 30 ou aqueles com IMC entre 26 e 30 com histórico de colesterol alto, pressão alta ou diabetes. Uma garota que mede 1,65 metro e pesa 70 quilos gordinha para entrar numa calça tamanho 40 tem IMC igual a 26.
O remédio é importante para casos em que a saúde pode ficar comprometida por conta do excesso de peso, ressalta Claudia Cozer, endocrinologista da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso), em São Paulo.
Pense bem se vale a pena se seu problema não passa de 10 quilos.

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Emagrece, sim; mas você pode engordar de novo Mau hálito, tremedeira, insônia, além dos efeitos citados acima você arriscaria passar por tudo isso em troca de um corpo enxuto?

Se esses argumentos não convencem, anote aí mais um: ao parar de ingerir as pílulas, grande parte das garotas que escolheram o caminho dos remédios recuperou os quilos perdidos.
E não é só isso, o ponteiro da balança subiu mais do que antes.

Confiar a sua transformação a um medicamento quase sempre acaba em frustração.
Quem recorre aos remédios sem mudar seu estilo de vida, ou seja, adotar uma alimentação equilibrada e dar um basta no sedentarismo, fica à mercê do efeito sanfona, pior, do efeito espiral, já que o ganho de peso é ainda maior, adverte Henrique Suplicy, presidente da Abeso.

A imagem “http://oglobo.globo.com/blogs/arquivos_upload/2008/06/20_280-matt-damon.jpg” contém erros e não pode ser exibida.
Táki Cordás, psiquiatra do Ambulatório de Anorexia e Bulimia do Hospital das Clínicas, também em São Paulo, explica: Quando você suspende a droga, o apetite aumenta.
Sem falar que o emagrece-e-engorda não rende apenas estrias e flacidez na pele, mas pode provocar também problemas para o seu coração.
As grandes oscilações no peso são mais nocivas à saúde do que um pequeno excesso de gordura, avisa Alfredo Halpern, do Ambulatório da Síndrome Metabólica e Diabetes do Hospital da Clínicas de São Paulo.

A imagem “http://www.maputo.co.mz/var/ezwebin_site/storage/images/mulher/moda_beleza/saiba_como_os_remedios_para_emagrecer_actuam_no_organismo/120149-1-por-MZ/saiba_como_os_remedios_para_emagrecer_actuam_no_organismo_medium.jpg” contém erros e não pode ser exibida.
Sejamos francos: colocar todas as suas esperanças de conquistar um contorno mais sexy nessas pílulas é plantar seu próprio desapontamento.
A magia pode durar pouco.
E, normalmente, quem opta por esse caminho sai enfraquecida, com a auto-estima abalada para encarar mais uma vez o difícil processo de emagrecimento (isso ninguém quer, niguém merece!).
A gente aposta que estas três atitudes acreditar em você mesma, comer direito e malhar continuam sendo a melhor saída para o seu visual e para a sua saúde.

O que tem nas farmácias


ANFETAMINAS
Essa família inclui três principais substâncias vendidas por vários laboratórios farmacêuticos: anfepramona (Hipofagim, Inibex e Dualid), fenproporex (DesobesiM, Inobesin, Lipomax) e mazindol (AbstenPlus, Diazinil, Dobesix). Agem no centro da fome, controlando o apetite, e são indicadas para obesos que não conseguiram emagrecer com dieta e exercício. A Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa), que aprova e veta os medicamentos, considera os derivados de anfetamina uma opção terapêutica apenas mediante acompanhamento médico constante.


SIBUTRAMINA
Considerada mais moderna que a anfetamina, a sibutramina aumenta a saciedade, ou seja, você se satisfaz com menos comida. Funciona como se acionasse um botão no cérebro para reduzir a compulsão alimentar. Também produz alguns efeitos colaterais dor de cabeça, insônia, boca seca, agitação. Nas farmácias, Reductil e Plenty são os dois nomes mais conhecidos.


ORLISTAT
Diferentemente dos dois citados acima, essa substância não age no sistema nervoso e sim no intestino, fazendo com que o organismo absorva apenas 30% das gorduras ingeridas. Comercializado pelo nome Xenical, sua vantagem é não causar dependência. Entretanto, pode provocar crises de diarréia se a pessoa consumir grande volume de alimentos gordurosos. É indicado para mulheres que não podem usar os inibidores de apetite por algum motivo de saúde ou que não sofrem para controlar a vontade de comer.




fórmulas manipuladas: receita perigosa Elas são as mais procuradas por quem quer se livrar rapidamente dos quilos extras. Você pede ao doutor, ele prescreve uma receita para emagrecer e pronto não demora mais de 15 minutos e está resolvido. Trata-se de um pacto entre médico e paciente. Ele dá o remédio sem pedir nenhum exame e ela, em contrapartida, não se queixa dos efeitos colaterais, alerta Elisaldo Carlini, diretor do Cebrid.


Assim como os comprados em farmácias, os medicamentos manipulados têm, sim, o seu valor quando bem indicados e tomados sob constante supervisão do médico.
O perigo das fórmulas emagrecedoras está em associar a anfetamina a qualquer outra substância uma prática condenada pelo Conselho Federal de Medicina.

Mais grave ainda quando o próprio médico vende o remédio no consultório.
É comum colocar no mesmo comprimido laxante, diurético, ansiolítico e hormônios da tiróide um coquetel extremamente perigoso para a saúde, censura Elisaldo Carlini.
As fórmulas prontas são uma charlatanice.
Dão a impressão que emagrecem por causa do laxante e do diurético.

Mas você perde água, desidrata, só que não queima um único grama de gordura.
E ainda se arrisca a ter uma disfunção na tiróide, conclui Alfredo Halpern.

As brasileiras são adeptas do remédio

A pesquisa realizada pelo Cebrid, em São Paulo e Brasília, em 2002, revelou que:


  • 50% usam fórmula manipulada à base de derivados de anfetaminas com mais de quatro substâncias associadas prática condenada pelo Conselho Federal de Medicina
  • 60% tinham IMC menor que 30, classificação para sobrepeso e não obesidade
  • 69,6% das paulistas tomaram o remédio por mais de três meses (mais que o tempo recomendado pelos médicos)
  • 72% das entrevistadas já tinham se submetido a outros tratamentos à base de medicamentos
  • 97,5% contaram que tiveram vários efeitos colaterais

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

EXERCÍCIOS COSTAS

BARRA FIXA

Suspenso na barra fixa, mãos bem afastadas em pronação:
- Inspirar e realizar uma tração para levar a nuca quase em contato com a barra. Expirar no final do movimento.

Este exercício, que exige uma certa força, é excelente para desenvolver os conjuntos das costas. Ele solicita igualmente os bíceps, p braquial, o braquiorradial e o peitoral maior.


BARRA FIXA EM SUPINAÇÃO
Suspenso na barra fixa, mãos afastadas em supinação á largura dos ombros:
- Inspirar e realizar uma tração, potraindo o peito, de modo a levar o queixo até a altura da barra. Expirar no final do movimento.
Este movimento permite desenvolver o latissímo do dorso e o redondo maior, associando o trabalho intenso o bíceps braquial e do braquial. A esse respeito, ele pode participar da composição de um programa especifico para os membros superiores.
São também solicitados os trapézios (parte transversa e ascendente), o rombóide e os peitorais. A realização deste exercício exige uma certa potência. Para maior facilidade pode ser feito com polia alta.

PULLEY FRENTE
Sentado em frente ao aparelho, membros inferiores apoiados, barra segura em pronação, mãos bem afastadas:
- Inspirar e puxar a barra até a incisura supra-esternal, insuflando o tórax, levando o cotovelo pra trás. Expirar no final do movimento.
Este exercício é excelente para desenvolver as costas em espessura, trabalha sobretudo as fibras superiores e centrais do latissimo do dorso. São também solicitados o trapézio (parte transversa e ascendente), o rombóide, o bíceps braquial e, com menor intensidade, os peitorais.

PULLEY COSTAS
Sentado, em frente ao aparelho, coxas posicionadas sob o apoio, barra segura com as mãos em pronação, bem afastadas:
- Inspirar e puxar a barra até a nuca, levando os cotovelos ao longo do corpo;
- Expirar no final do movimento.
Este exercício, excelente para desenvolver as costas em largura, trabalha o latissimo do dorso (principalmente suas fibras externas e inferiores) e os redondo maiores. São também solicitados os flexores dos cotovelos (bíceps braquial, braquial e braquiorradial), assim como os rombóides e a parte descendente do trapézio, este dois últimos atuando na aproximação das escápulas.
Para os iniciantes, as puxadas com polia alta são muito úteis por permitirem a aquisição de força suficiente para passar, em seguida, as trações na barra fixa.

PULLEY COM PUXADOR
Sentado, em frente ao aparelho, joelhos bloqueados:
- Inspirar e trazer o puxador até o esterno, insuflando o tórax, e inclinando levemente o tronco pra trás. Expirar no final do movimento.
Este exercício é excelente para desenvolver o conjunto do latissimo do dorso e do redondo maior.
Durante a aproximação da escápulas, o rombóide, o trapézio e a parte espinal do deltóide são solicitados. Como em todas as puxadas, o bíceps braquial e o braquial participam e a pegada em semipronação faz com que o braquirradial participe intensamente.

REMADA BAIXA COM PUXADOR
Sentado, em frente ao aparelho, pés sobre o apoio, tronco flexionado:
- Inspirar e levar o puxador até a base do esterno, estendendo a coluna e os ombros, puxando os cotovelos pra trás o mais distante possível. Expirar no final do movimento.
Este exercício é excelente para trabalhar as costas em espessura. Localiza o esforço sobre o latíssimo do dorso, o redondo maior, a parte espinal do deltóide, o bíceps braquial, o braquial, o braquiorradial e, no final do movimento, durante a aproximação das escápulas, sobre os trapézio e o rombóide.
Durante a extensão da coluna, os eretores da espinha também participam. Este movimento permite, na fase negativa, deixando-se puxar pelo peso, alongar, alongar a região dorsal.
Atenção: Para evitar qualquer risco no nível das costas, é importante jamais arrendondá-las durante as puxadas com polia baixa com cargas pesadas.

REMADA UNILATERAL
Mão segurando o haltere, em semipronação, mão e joelhos opostos apoiado sobre um banco:
- Com as costas fixas, inspirar e puxar o haltere o mais alto possível, estendendo o ombro com o membro superior ao longo do corpo, e levar o cotovelo bem pra trás.
Expirar no final do movimento.
Para uma contação máxima, é possível a realização de uma discreta torção do tronco no final da puxada.
Este exercício trabalha principalmente o latissimo do dorso, o redondo maior, a parte espinal do deltóide e, no final da contração o trapézio e o rombóide.
Os flexores do cotovelo: braquial, o bíceps e o braquiaorradial são também solicitados.

REMADA CURVADA
Em pé, joelhos levementes flexionados, tronco inclinado a 45, costas bem retas, barra segura em pronação, mãos afastadas além da largura dos ombros e membros superiores pendentes:
- Inspirar, realizar um bloqueio respiratório e uma contração isométrica da regial abnominal, puxar a barra até o peito;
- Retornar a posição inicial e expirar.
Este exercício solicita o latissimo do dorso, o redondo maior, a parte espinal do deltóide, os flexores do cotovelo (bíceps, braquial, braquiorradial) e, durante a aproximação das escápulas, o rombóide e o trapézio. A posição inclinada do tronco exige a contração isométrica dos musculos espinais.
Deve ser observado que a variação da posição das mãos, da distância e da pegada (pronação ou supinação), permite modificando também a inclinação do tronco, trabalhar as costas sobre vários ângulos.
Atenção: Para evitar qualquer risco de lesão, é importante jamais arredondar as costas durante a execução do movimento.

REMADA CAVALINHO
Em pé, joelhos levemente flexionados, barra passando entre as pernas, costas bem retas, tronco inclinado a 45 ou repusando ventralmente sobre o banco inclinado, caso o aparelho o possua:
- Inspirar e levar a barra segurada em pronação até o peito.
Expirar no final do movimento.
Este exercicio, semalhante a puxada horizontal, pemite um melhor concentração do trabalho sobre as costas, devendo o executante realizar um menor esforço para o posicionamento.
Ele coloca em ação sobretudo o latissimo do dorso, o redondo maior, a parte espinal do deltóide, os flexores do cotovelo, assim com o trapézio e o rombóide.
OBS: Invertendo a pegada das mãos, isto é, pegada em supinação, uma parte do esforço sera transferida para os biceps e para a porção descendente do trapézio no final da puxada.
Atenção: Durante a puxada na barra T sem apoio ventral, é importante jamais arrendondar as costas, para evitar o risco de lesão.

Qual seu objetivo com a prática da musculação?