terça-feira, 19 de julho de 2011

Para se exercitar, concentre-se no como, e não no porque

Pesquisa indica que focar nas informações sobre os benefícios produz pouco resultado.Estabelecer metas específicas e fáceis de administrar é mais eficiente.
Diário da Saúde
A maioria das pessoas sabe que os exercícios físicos são importantes para manter e melhorar a saúde.
No entanto, o sedentarismo e as taxas de obesidade nunca estiveram tão altas, a ponto de assumirem o status de grandes questões de saúde pública.
Cientistas da Universidade de Missouri, nos Estados Unidos, resolveram então descobrir por que as pessoas sabem o que deve ser feito e não o fazem.


Mais coração do que cérebro
Eles descobriram que adultos saudáveis que receberam intervenções focadas em estratégias de mudança de comportamento aumentaram significativamente seus níveis de atividade física.
Por outro lado, as intervenções baseadas em abordagens cognitivas, que tentam alterar o conhecimento, não melhoraram o nível de atividades físicas praticadas.
"O foco precisa mudar de aumentar o conhecimento sobre os benefícios dos exercícios físicos para a discussão de estratégias para mudar o comportamento e aumentar os níveis de atividade física," afirma Vicki Conn, um dos autores da pesquisa.
"A abordagem tradicional é a de tentar mudar as atitudes ou as convicções das pessoas sobre os exercícios, mostrando por que eles são importantes, mas essa informação não é motivadora," afirma Conn.
Estratégias de motivaçãoAs estratégias de comportamento incluem o feedback, a definição de objetivos, o automonitoramento, a prescrição de exercícios e estímulos ou sugestões.
O automonitoramento - qualquer método onde os participantes registram e acompanham a sua atividade ao longo do tempo - parece aumentar significativamente a conscientização e proporciona motivação para o engajamento nas atividades físicas regulares.
"Os profissionais de saúde devem perguntar aos pacientes sobre seus hábitos de atividades físicas e ajudar a estabelecer metas específicas e fáceis de administrar," recomenda Conn."
Peça a eles para tentar estratégias diferentes, como controlar seu progresso, agendar os exercícios em seus celulares ou agendas, ou colocar pedômetros em suas roupas.
Discuta recompensa para a realização de metas," recomenda o pesquisador.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Dor nas costas pode ser genético

Dor nas costas pode ter componente genético, indicam estudos

Ter um parente com discos herniados ou em degeneração aumenta o risco.
Situação supera estilo de vida no desenvolvimento de dores.
Carregar peso, sobrecarregar as costas e meia idade são alguns dos fatores de risco mais familiares para aquela dor nas costas.
Mas, para muitas pessoas, prever toda uma vida de problemas lombares pode ser tão simples quanto consultar a árvore genealógica.
Um número crescente de estudos está descobrindo que a dor nas costas crônica possui um forte componente genético.
No passado, pesquisadores que observaram famílias com vários pacientes com dores nas costas tiveram problemas em excluir fatores ambientais que os parentes muitas vezes compartilham, como estilos de vida e carreiras parecidas, ou hábitos como tabagismo e sedentarismo.
No entanto, agora os estudos vêm mostrando uma clara conexão.

Numa grande análise publicada em fevereiro no "The Journal of Bone and Joint Surgery", pesquisadores da Universidade de Utah usaram registros de uma ampla base de dados de saúde e genealógica para estudar mais de 1 milhão de moradores do estado de Utah.
À medida que exploravam os dados, focavam em pessoas com discos herniados ou em degeneração --diagnósticos que normalmente resultam em dor crônica.
Os dados mostraram que ter um parente de segundo grau (tia, tio ou avô/avó) ou parente de terceiro grau (primo) com a condição aumentava o risco de uma pessoa, independente de fatores ambientais.
Além disso, ter um membro imediato da família com essa condição aumentava o risco em mais de quatro vezes.
Outros estudos vêm fortalecendo a hipótese ao identificar pelo menos duas versões de um gene que produz uma proteína de colágeno e parece estar muito ligado à hérnia ciática e de disco.
Sendo assim, o desenvolvimento de dores nas costas parece ter um componente genético.

Por Anahad O'ConnorDo The New York Times

sábado, 25 de junho de 2011

Corridas de rua: tipos de treinos

Hoje em dia, existem diversas formas de treinamento para melhora do desempenho de corredores. Nas linhas abaixo, nós descreveremos os mais interessantes.

O mundo da corrida é bastante interessante, muitos iniciam a prática e conseguem mais parar.
Se  você é um iniciante neste mundinho de velocidade er ficar para trás acompanhe os principais tipos de treinos.
Vale a pena conferir:




- CORRIDAS LONGAS: As corridas longas são usados ​​para construir a resistência no sistema cardiovascular e os sistemas muscular, e progressivamente treinar o corpo para se tornar cada vez mais eficaz em relação a utilização de oxigênio.
As corridas longas também são excelentes para aumentar o consumo máximo de oxigênio (VO2MÁX) em corredores menos experientes.
Esses treinos devem ser caracterizados por um ritmo lento e confortável (permitindo ao corredor manter uma conversa curante o percurso).
Para aqueles usando um monitor de freqüência cardíaca esta é normalmente de 65 - 80% da freqüência cardíaca máxima.
A distância envolve percursos de 8 a 22km dependendo do nível de condicionamento do corredor.
 Recomenda-se a utilização de uma corrida longa por semana.

- CORRIDAS FÁCEIS: compõem, basicamente, a formação no programa de iniciante.
 Esses treinos são feitos em uma intensidade baixa, permitindo que o sistema de energia aeróbico (oxidativo) forneça a energia para os músculos em atividade.
As corridas fáceis também são usadas ​​para recuperação de indivíduos avançados após treinos mais intensos .
 A intensidade de uma corrida fácil deve ser feita em um ritmo de conversa.

- CORRIDAS INTERVALADAS: São utilizadas quando temos por intuito aumentar o VO2MÁX e limiar anaeróbio em corredores avançados.
 Este tipo de método trabalha com intensidades bastante superiores as corridas contínuas.
Um exemplo que pode ser citado é trabalhar com tiros de 400 a 800 metros em velocidade máxima para, logo em seguida, caminhar por 3 a 4 minutos.

- CORRIDA EM SUBIDAS/LADEIRAS: A adição de treinamento em subidas, durante a preparação, é importante por várias razões.
Do ponto de vista prático, durante uma corrida você irá, inevitavelmente, encontrar subidas.
Dessa forma, com intuito de se preparar adequadamente, você deve gastar tempo treinando com elas.
 Correr em ladeiras também melhora a força específica da corredor.
Se realizada corretamente, a corrida em ladeiras também pode ajudar na melhora da tão desejada economia de corrida.
Qualquer área com moderadas subidas será normalmente suficiente para que este método de treinamento atinja seu objetivo.
No entanto, se a corrida para qual você está treinando não possuir muitas ladeiras, você pode querer implementar um terreno semelhante em sua preparação.
Um detalhe importante quando estivermos treinando em ladeiras é não quere "descer" a ladeira correndo pois isso aumenta a probabilidade de dores musculares tardias nos músculos dos membros inferiores.
Além disso, dificilmente uma prova possui descidas tão íngremes que mereçam ser simuladas nos treinamentos.

- TREINAMENTO ALTERNATIVO: O treinamento alternativo pode ser extremamente útil para reduzir o risco de lesões por sobrecarga porque estimula grupamentos musculares diferentes daqueles exigidos durante a corrida ou, ainda, porque estimula os mesmos músculos de forma diferente.
O treinamento alternativo aeróbio, por exemplo, permite manter o nível de condicionamento físico diminuindo, ao mesmo tempo, a sobrecarga semanal, Exemplos incluem natação, ciclismo, jogging aquático ou remo
É importante lembrar que o objetivo desta atividade envolve baixo volume de treinamento.

- TEMPO RUNS (corrida de tempo): Tempo runs é um método que objetiva aumentar o limiar anaeróbio.
Dessa forma, ela possibilita aumentar o ritmo por períodos prolongados de tempo.
 A intensidade de uma corrida de tempo deve ser igual ou ligeiramente abaixo do limiar por tempos não inferiores a 20 minutos (podendo chegar a até 45 minutos dependendo do nível do indivíduo).
Um bom exemplo de aplicação seria começar a sessão com 5 minutos de corrida fácil (ver acima) para, logo depois, realizar uma corrida de tempo de 10km finalizando com mais 5 minutos de corrida fácil.

- DAY OFF: Os dias de recuperação são baseados em repouso completo ou, ainda, em atividades não estruturadas.
Eles são bem aplicáveis logo após um dia de corrida longa.

Primeiros passos da corrida?


É natural desanimar nos primeiros meses da corrida.
Mas vamos tentar nos apaixonar por este esporte?
Correr significa o momento que oferecemos a nós mesmos.
 Na corrida podemos pensar, prestar atenção no nosso corpo e mente.
Como é basicamente uma atividade individual, a não ser no caso de clubes de corrida, que acho um máximo, é muito comum o futuro atleta desistir antes de se apaixonar pela corrida.
O prazer da corrida pode não acontecer nos primeiros passos, normalmente desanimamos com 2 a 3 meses do exercício físico escolhido.
Para que isso não aconteça você precisa ter algo que o estimule com até 1 mês e meio de treino.
 O desconforto que podemos sentir no começo da corrida é natural pois nosso organismo está trabalhando de forma lenta, depois de algum tempo de treinamento essa resposta é mais rápida, daí a sensação boa.
Correr com moderação é o segredo: ansiedade é meio caminho para que, após um tempo curto, os aspectos proativos e benéficos da sua prática se percam e transformem-se em lesões, desmotivação e insatisfação.
Para que não haja frustração com respeito ao desempenho esperado, é aconselhável iniciar as atividades com a caminhada.
É necessário manter a rotina de treinos: depois de 3 semanas correndo com disciplina já se percebe os benefícios da prática, por isso não desista.
Conforme vamos correndo, a adrenalina é estimulada e se torna responsável por alimentar a concentração e satisfação, passando a ser ótimas aliadas para não desistirmos.
Para não perder o entusiasmo pela corrida é importante desafiar-se sempre.
A primeira prova é sempre a mais esperada e emocionante, por isso é legal estar ligado no calendário de provas e escolher as que mais te despertam curiosidade.
Para não perder o Fôlego:
- Determine metas e objetivos claros e possíveis
- Participe de corridas que são novidade para você
- Supere seus limites
- Peça apoio de amigos e familiares
- Mude o seu ambiente de treino
- Faça intervalos de descanso
- Pratique também outros esportes
- Acompanhamento médico é fundamental
- Cuide da sua saúde

A corrida aumenta a qualidade e a expectativa de vida, melhora o sistema imunológico, previne doenças e ainda melhora a produtividade e a disposição no dia-a-dia.
Por que não correr?

 

INFORMAÇÕES RETIRADAS DO ARTIGO:
CRAWFORD C. Training For the Half-Marathon. NSCA´S Performance Training Journal.
http://areadetreino.uol.com.br
 Rubens D'Elia/ Sportv/Globo esporte

Mulheres devem fazer atividades mesmo na gravidez

Médicos ressaltam os benefícios da atividade física na prevenção de doenças da gestão e uma grávida esportista fala sobre a importância da rotina de exercícios

As mulheres podem e devem fazer atividades físicas durante a gravidez. Os benefícios são muitos e há também uma grande variação nas modalidades mais recomendadas.
A gestante pode optar, por exemplo, entre caminhada, natação, hidroginástica, alongamento, ciclismo em bicicletas estacionárias, yoga e pilates.


Quais os benefícios de uma atividade física regular para mulheres grávidas?
 "A prevenção de doenças da gestação como hipertensão arterial e diabetes gestacional, condicionamento físico para a própria gestação, o parto e pós-parto, situações que por si só representam sobrecarga para o sistema respiratório e cardiovascular.
 E ajuda a combater estados emocionais depressivos e a ansiedade", diz o médico Rubens Paulo Gonçalves Filho, Ginecologista e Obstetra do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, e também colunista do ativo.com.



Dr. Rubens explica que a mulher grávida pode iniciar as atividades logo no primeiro mês e mantê-las até o nono mês, desde que não haja nenhuma contra-indicação, como doenças cardíacas, ameaça de aborto ou sangramentos vaginais.
 Há também algumas atividades não recomendadas, como esportes de alto impacto, mergulho em apneia, escaladas e ciclismo de estrada ou trilhas.


Exemplo de quem respira esporte, mesmo grávida - A professora de Pilates Adriana Martins, de 28 anos, está no último trimestre da gestação de Luisa e conta que continuou com sua rotina normal de exercícios no Rio de Janeiro, onde mora, apenas a deixou mais leve.


"Desde criança pratico esportes como corrida, bicicleta e o Jiu-jitsu. Apesar de muitas pessoas desconhecerem esse último esporte, eu pratico há mais de 10 anos e fui elevada a faixa preta em 2007. Desde então, também dou aulas de Jiu-jitsu ao lado do meu maridoem nossa academia.
Agora estou grávida, já estou com 7 meses, mas nem por isso deixei de me cuidar. Continuo com minha rotina normal, claro que muito mais leve.
Porém, todos os dias eu faço minha caminhada e aula de Pilates e além de sentir o benefício durante a vida toda, sinto o benefício também na própria gravidez, pois não sinto nenhuma dor na coluna nem indisposição, continuo a trabalhar várias horas por dia com energia, me sinto motivada e estou conseguindo manter o peso.
E quando minha filha nascer, já vou acostumá-la desde de pequena a se alimentar bem e ter uma rotina saudável", diz Adriana.



Adriana conheceu o marido praticando esporte e antes de engravidar costumava correr bastante, aliás, ela chegou a fazer a Meia Maratona do Rio grávida, embora ainda não soubesse.
 "Eu imaginei que teria que parar com os esportes, mas não é bem assim, você faz adaptações, por exemplo, eu troquei a corrida pela caminhada, e nas aulas de Jiu-jitsu faço apenas o aquecimento e alongamento", conta.

Nos dias de muito calor no Rio, Adriana diz que troca as ruas pela esteira. De qualquer forma, ela ressalta que ela nunca passa mais que 1h30 fazendo exercícios, e descansa nos finais de semana. Adriana também lembra que é muito importante a hidratação nas atividades físicas, especialmente para as grávidas.

"Eu aprendi a gostar do esporte. Na verdade, não adianta você fazer um plano em que vai treinar por 3 meses. Ou que você vai fazer uma dieta por um mês. O grande segredo é uma mudança comportamental no seu estilo de vida, ou seja, você não vai praticar o esporte neste mês.
Você vai fazer esporte para sua vida toda. Você não vai fazer dieta este mês. Você vai mudar seu padrão de alimentação para toda a sua vida. No início é bem difícil, principalmente para quem não tem limites e regras na alimentação, ou não está acostumado a fazer nenhum esporte. Lembre-se de que os primeiros seis meses constituem em um período de adaptação. A partir daí, seu corpo começa a engrenar e sentir falta do exercício quando não faz", explica Adriana.



"Você deve primeiramente planejar, segundo executar e depois controlar, medindo seus resultados. Mas, isso não quer dizer que você será uma pessoa totalmente rígida. Permita-se uma leve descontração no fim de semana para relaxar, tendo como hábito voltar sempre à rotina depois", acrescenta.

sábado, 9 de abril de 2011

11 benefícios da caminhada para o corpo e a mente

Você conhece algum exercício mais fácil de praticar do que a caminhada?

Não exige habilidade, é barata, pode ser feito praticamente a qualquer hora do dia, não tem restrição de idade e ainda pode ser feita dentro de casa se a pessoa tiver uma esteira

. "Para uma pessoa que não pratica nenhum tipo de esporte, uma caminhada de 10 minutos por dia já provoca efeitos perceptíveis ao corpo, depois de apenas uma semana, explica o fisiologista do esporte Paulo Correia, da Unifesp.

Além da melhora do condicionamento físico, as vantagens de caminhar para a saúde do corpo e da mente são muitas, e comprovadas pela ciência. O Minha Vida reuniu 11 benefícios que esse hábito pode fazer para você. Confira aqui e movimente-se:

1. Melhora a circulação

Um estudo feito pela USP, de Ribeirão Preto, provou que caminhar durante aproximadamente 40 minutos é capaz de reduzir a pressão arterial durante 24 horas após o término do exercício. Isso acontece porque durante a prática do exercício, o fluxo de sangue aumenta, levando os vasos sanguíneos a se expandirem, diminuindo a pressão.

Além disso, a caminhada faz com que a as válvulas do coração trabalhem mais, melhorando a circulação de hemoglobina a e oxigenação do corpo.

"Com o maior bombeamento de sangue para o pulmão, o sangue fica mais rico em oxigênio. Somado a isso, a caminhada também faz as artérias, veias e vasos capilares se dilatarem, tornando o transporte de oxigênio mais eficiente às partes periféricas do organismo, como braços e pernas", explica o fisiologista Paulo Correia.

2. Deixa o pulmão mais eficiente

O pulmão também é bastante beneficiado quando caminhamos.

De acordo com Paulo Correia, as trocas gasosas que ocorrem nesse órgão passam a ser mais poderosas quando caminhamos com frequência.

Isso faz com que uma quantidade maior de impurezas saia do pulmão, deixando-o mais livre de catarros e poeiras.

"A prática da caminhada, se aconselhada por um médico, pode ajudar também a dilatar os brônquios e prevenir algumas inflamações nas vias aéreas, como bronquite.

Em alguns casos mais simples, ela tem o mesmo efeito de um xarope bronco dilatador", explica.

3. Combate a osteoporose

O impacto dos pés com o chão tem efeito benéfico aos ossos. A compressão dos ossos da perna, e a movimentação de todo o esqueleto durante uma caminhada faz com que haja uma maior quantidade estímulos elétricos em nossos ossos, chamados de piezelétrico. Esse estímulo facilita a absorção de cálcio, deixando os ossos mais resistentes e menos propensos a sofrerem com a osteoporose.

"Na fase inicial da perda de massa óssea, a caminhada é uma boa maneira de fortalecer os ossos. Mesmo assim, quando o quadro já é de osteoporose, andar frequentemente pode diminuir o avanço da doença", diz o fisiologista da Unifesp.

4. Afasta a depressão

Durante a caminhada, nosso corpo libera uma quantidade maior de endorfina, hormônio produzido pela hipófise, responsável pela sensação de alegria e relaxamento.

Quando uma pessoa começa a praticar exercícios, ela automaticamente produz endorfina.

Depois de um tempo, é preciso praticar ainda mais exercícios para sentir o efeito benéfico do hormônio.

"Começar a caminhar é o inicio de um círculo vicioso.

Quando mais você caminha, mais endorfina seu organismo produz, o que te dá mais ânimo.

Esse relaxamento também faz com que você esteja preparado para passar cada vez mais tempo caminhando", explica Paulo Correia.

5. Aumenta a sensação de bem-estar

Uma breve caminhada em áreas verdes, como parques e jardins, pode melhorar significativamente a saúde mental, trazendo benefícios para o humor e a autoestima, de acordo com um estudo feito pela Universidade de Essex, no Reino Unido.

Comparando dados de 1,2 mil pessoas de diferentes idades, gêneros e status de saúde mental, os pesquisadores descobriram que aqueles que se envolviam em caminhadas ao ar livre e também, ciclismo, jardinagem, pesca, canoagem, equitação e agricultura, apresentavam efeitos positivos em relação ao humor e à autoestima, mesmo que essas atividades fossem praticadas por apenas alguns minutos diários.

6. Deixa o cérebro mais saudável

Caminhar diariamente é um ótimo exercício para deixar o corpo em forma, melhorar a saúde e retardar o envelhecimento.

Entretanto, um novo estudo da Universidade de Illinois, nos Estados Unidos, mostra que esse efeito antienvelhecimento do exercício pode ser possível também em relação ao cérebro, ao aumentar seus circuitos e reduzir os riscos de problemas de memória e de atenção. "Os estímulos que recebemos quando caminhamos aumento a nossa coordenação e fazem com que nosso cérebro seja capaz de responder a cada vez mais estímulos, sejam eles visuais, táteis, sonoros e olfativos", comenta Paulo Correia.

Outro estudo feito pela Universidade de Pittsburgh, afirma que as pessoas que caminham em média 10 quilômetros por semana apresentam metade dos riscos de ter uma diminuição no volume cerebral.

Isso pode ser um fator decisivo na prevenção de vários tipos de demência, inclusive a doença de Alzheimer, que mata lentamente as células cerebrais.

7. Diminui a sonolência

A caminhada durante o dia faz com que o nosso corpo tenha um pico na produção de substâncias estimulantes, como a adrenalina. Essa substância deixa o corpo mais disposto durante as horas subsequentes ao exercício.

Somado a isso, a caminhada melhora a qualidade do sono de noite.

"Como o corpo inteiro passa a gastar energia durante uma caminhada, o nosso organismo adormece mais rapidamente no final do dia. Por isso, poucas pessoas que caminham frequentemente têm insônia e, consequentemente, não tem sonolência no dia seguinte", completa o especialista da Unifesp.

8. Mantém o peso em equilíbrio e emagrece

Esse talvez seja o benefício mais famoso da caminhada.

"É claro que caminhar emagrece. Se você está acostumado a gastar uma determinada quantidade de energia e começa a caminhar, o seu corpo passa a ter uma maior demanda calórica que causa uma queima de gorduras localizadas", afirma Paulo Correia.

E o papel da caminhada na perda de peso não para por aí. Pesquisadores da Universidade de Yale, nos Estados Unidos, mostrou que, mesmo horas depois do exercício, a pessoa continua a emagrecer devido à aceleração do metabolismo causada pelo aumento na circulação, respiração e atividade muscular.

A conclusão foi de que os músculos dos atletas convertem constantemente mais energia em calor do que os de indivíduos sedentários. Isso ocorre porque quem faz um treinamento intensivo de resistência, como é o caso da caminhada, tem um metabolismo mais acelerado.

9. Controla a vontade de comer

Um estudo recente feito por pesquisadores da Universidade de Exeter, na Inglaterra, sugere que fazer caminhadas pode conter o vício pelo chocolate.

Durante o estudo, foram avaliadas 25 pessoas que consumiam uma quantidade de pelo menos 100 gramas por dia de chocolate.

Os chocólatras tiveram que renunciar ao consumo do doce e foram divididos em dois grupos, sendo que um deles faria uma caminhada diária.

Os pesquisadores perceberam que não comer o chocolate, juntamente com o estresse provocado pelo dia a dia, aumentava a vontade de consumir o doce.

Mas, uma caminhada de 15 minutos em uma esteira proporciona uma redução significativa da vontade pela guloseima.

"Além de ocupar o tempo com outra coisa que não seja a comida, a caminhada libera hormônios, como a endorfina, que relaxam e combatem o estresse, efeito que muitas pessoas buscam compulsivamente na comida", afirma Paulo Correia.

10. Protege contra derrames e infartos

Quem anda mantém a saúde protegida das doenças cardiovasculares.

Por ajudar a controlar a pressão sanguínea, caminhar é um fator de proteção contra derrames e infarto. "Os vasos ficam mais elásticos e mais propícios a se dilatarem quando há alguma obstrução. Isso impede que as artérias parem de transportar sangue ou entupam", diz Paulo.

A caminhada também regula os níveis de colesterol no corpo. Ela age tanto na diminuição na produção de gorduras ruins ao organismo, que têm mais facilidade de se acumular nas paredes dos vasos sanguíneos e por isso causar derrames e infartos, como no aumento na produção de HDL, mais conhecido como colesterol bom.

11. Diabetes

A insulina, substância que é responsável pela absorção de glicose pelas células do corpo, é produzida em maior quantidade durante a prática da caminhada, já que a atividade do pâncreas e do fígado são estimuladas durante a caminhada devido à maior circulação de sangue em todos os órgãos.

Outro ponto importante é que o treinamento aeróbico intenso produzido pela caminhada é capaz de reverter a resistência à insulina, um fator importante para o desenvolvimento de diabetes. Assim fica comprovado que os exercícios têm ainda mais benefícios contra o mal do que se pensava anteriormente.

"Quanto maior a quantidade de insulina no sangue, maior a capacidade das células absorverem a glicose.

Quando esse açúcar está circulando livremente no sangue, pode causar diabetes", explica o fisiologista da Unifesp.

Fonte:Site Minha Vida 6/4/2011

Comportamento sedentário é difícil de ser modificado

Desde publicações em periódicos científicos passando por revistas, livros, jornais, etc... há uma enormidade de conhecimento acumulado que nos permite dizer que o exercício físico é pré-requisito para se viver bem e com saúde.

Paralelamente, orientações gerais, metodologias de treinamento e os mais diversos métodos para a prática de exercícios físicos são propostos quase que continuamente.

A despeito dessa constatação o sedentarismo é ainda um dos grandes agentes para o aumento do número de doenças cardíacas, diabetes, obesidade e outros males que assolam a população mundial.

Eis o conflito estabelecido: se é senso comum os benefícios dos exercícios físicos por que o sedentarismo ainda é um desafio difícil de ser enfrentado?

Esta é uma pergunta com várias e boas respostas.

Depende da pessoa que a responde.

Alguém, por exemplo, poderia falar sobre a evolução do cérebro humano e a adaptação do mesmo frente às novas e sucessivas tecnologias que promovem acima de tudo o conforto humano.

Quanto mais fácil, rápido e confortável, melhor.

Em consequência, essa comodidade favorece o sedentarismo, muito embora a tecnologia não seja responsável de fato pelo sedentarismo de ninguém.

Quando me perguntam sobre sedentarismo e qual a melhor maneira de evitá-lo, eu costumo iniciar a resposta com poucas palavras: o hábito do exercício físico.

Os hábitos são a essência do comportamento.

Portanto, desde criança as pessoas deveriam se habituar a praticar exercício físico.

Correr, andar de bicicleta, caminhar, andar de skate, praticar outros esportes...

Enfim, tudo o que estiver ao alcance da criança favorece a criação de hábitos que naturalmente se solidificarão em comportamentos perenes.

Quanto mais avançar a idade, mais sacrificante será para a pessoa criar novos hábitos e comportamentos.

É fácil enquanto criança manter o peso e criar mecanismos contra o sedentarismo.

Habituar a criança a comer alimentos saudáveis e se exercitar constantemente são as diretrizes desse caminho.

A questão é que isso só é possível com o envolvimento dos pais através do exemplo das atitudes. Quem estimula a prática dos exercícios e quem compra os alimentos são os pais.

Pais que praticam exercícios físicos com as crianças e de alguma forma as estimulam, possivelmente estão garantindo um comportamento ativo na adolescência e contribuindo de maneira significante para que esse estilo de vida se estenda pelo resto da vida.

Não há nada de determinismo, mas criação e solidificação de hábitos que se transformarão em comportamentos duradouros.

Deixar as crianças crescerem sem exercício físico é abrir a porta para o comportamento sedentário.

O comportamento sedentário é difícil de ser modificado, pois esse promove facilidade e conforto, mesmo que de uma forma superficial, porém muito atraente para nosso cérebro que nos impulsiona sempre para a economia de energia.

Em resumo, criança com peso ideal e fisicamente ativa são os objetivos para se evitar o sedentarismo do futuro e todas as suas consequências.

Mas lembre-se, um grande passo para essa verdadeira conquista é seguir o velho ditado popular: o exemplo vem de cima!


Fonte:Vya Estelar 23/3/2011

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

LEG PRESS

Durante o verão as academias ficam lotadas de homens e mulheres em busca de um corpo perfeito.


Quem corre busca não só a estética mas também força e preparação nas pernas para aguentar muitos quilômetros, subidas e descidas.


Porém, o que muita gente não sabe é que um dos exercícios mais praticados para deixar as pernas bonitas e definidas, o "leg press", pode causar sérias lesões no quadril.


O alerta é feito pelo ortopedista da Santa Casa de São Paulo, Giancarlo Polesello.
O "leg press" é um exercício no qual a pessoa se senta sobre um aparelho e usa as pernas para empurrar uma carga.


Para ser bem executada, a flexão das pernas é feita de forma exagerada, ou seja, a pessoa deixa o peso voltar demais e o joelho chegar bem próximo ao tórax.


O especialista explica que esse movimento machuca internamente o quadril e a maioria das pessoas só percebe os efeitos quando começa a sentir dores.


"Depois que a lesão aconteceu é difícil conseguir tratá-la apenas com fisioterapia.


Em muitos casos é necessário passar por cirurgia", explica Polesello.
O ortopedista também ressalta que o exercício é perigoso mesmo quando executado de forma correta.


"Muita gente não faz idéia de que esse exercício é prejudicial, pois são estimuladas a fazê-lo nas academias".


Segundo o especialista, diante das primeiras dores o aluno deve suspender a atividade física e procurar um ortopedista.


O tratamento varia de acordo com o quadro do paciente e pode ser feito por meio de medicamentos, fisioterapia e, em casos mais graves, cirurgia.

Leg press NÃO é o vilão da musculação, basta executar corretamente.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Exercício físico faz bem ao sono, mas não antes de dormir

É recomendável ficar pelo menos seis horas em repouso após as atividades

Praticar exercícios físicos faz bem à saúde.
Disso, todos sabem.
Porém, a maioria da população não descobriu os efeitos que o esporte tem sobre o sono e o quanto ele ajuda a tratar problemas como a insônia e até a apneia do sono, em decorrência da diminuição da gordura corporal e consequente abertura das vias aéreas durante a noite.

Vários estudos estão sendo feitos sobre o efeito da prática de exercício no sono, e os resultados mostram que os sedentários têm uma relação muito mais atribulada com a cama do que aqueles que praticam esportes regularmente e cuidam da respiração e da parte aeróbia do organismo com mais cuidado.

Além de dar ao corpo um sinal de que ele precisa de descanso após trabalhar vigorosamente por alguns momentos, o esporte ajuda no emagrecimento.

A perda de peso vai acarretar em menor quantidade de tecido adiposo na região do pescoço. Assim, a pressão sobre as vias aéreas será menos intensa, ajudando o organismo contra o ronco e a apneia.

Desde as primeiras pesquisas sobre a influência dos exercícios físicos no sono, ocorridas há cerca de três décadas, muitos avanços foram feitos, embora a prática de esportes ainda não seja um dos tratamentos mais prescritos por médicos na hora de curar a insônia ou a apneia do sono.

Um dos motivos é a resistência de muitos pacientes ao esforço que uma prática física traz. Além de ser um tratamento de longo prazo, ela requer uma mudança drástica no parcelamento temporal das atividades cotidianas.

Porém, é importante alertar que os exercícios físicos devem ser feitos no mínimo seis horas antes da hora de dormir.

Segundo a neurologista e responsável pelo Laboratório do Sono do hospital São Luiz, Rosa Hasan, a elevação da temperatura corporal prejudica o descanso noturno e, portanto, as atividades devem ser feitas na parte da manhã ou tarde para aqueles que buscam melhorar o sono.

http://www.minhavida.com.br

Fonte:site Minha Vida 26/1/2011

Alimentação Pós-Treino

As pessoas ficam tão preocupadas com o que irão comer antes de praticar algum exercício e se esquecem completamente de comer logo após este e/ou até mesmo vão dormir ou trabalhar sem comer nada.
É aí que mora o perigo: elas não sabem que irão demorar muito mais para atingir qualquer que seja o objetivo sem uma boa refeição pós-treino.
Para que a recuperação seja rápida, eficiente e o objetivo individual seja alcançado, a refeição pós-treino é uma das mais importantes do dia.
A intenção é repor os estoques de glicogênio depletados durante a atividade e fornecer substratos para que as fibras musculares sejam reconstruídas.
Muitas pessoas acham que o crescimento muscular ocorre durante o treino, mas na verdade, a maior parte do processo de hipertrofia acontece
durante o período de descanso e alimentação (anabolismo).
A situação merece ainda mais atenção no caso de atletas que tem sessões de treinos intensos todos os dias ou até mesmo 2x/dia.
Quando isso ocorre, o tempo para recuperação muscular é ainda menor, então todo cuidado é pouco.

O básico para a refeição logo após o treino é uma mistura de proteínas de rápida digestão com carboidratos de alto índice glicêmico.
Como por exemplo: Whey protein com dextrose, pão branco com patê de atum e suco, carne magra com batatas ou macarrão, peito de frango com arroz, legumes e suco de frutas, torradas com queijo branco, geléia e água de coco, etc.
Quando a refeição é feita logo após o término do exercício, há uma ótima ressíntese de glicogênio, liberação do hormônio anabólico insulina, maior síntese protéica e interrupção da proteólise (quebra de proteínas).
O consumo de antioxidantes também é muito importante após o exercício, pois eles diminuem a ação dos radicais livres (substâncias que danificam células saudáveis, facilitando sua oxidação e morte).
Trabalhos musculares intensos geram maiores quantidades de radicais livres no corpo (pois aumentam captação de oxigênio).
Então, o atleta e/ou esportista deve enriquecer sua dieta com nutrientes antioxidantes, como: vitamina C, E, zinco e selênio.
Fontes: frutas como mamão, laranja, acerola, goiaba, legumes, verduras, castanhas, gérmen de trigo, cereais integrais, suco de frutas, azeite de oliva, peixes, frutos do mar, etc.
Da mesma forma, as refeições que se seguem ao treino no resto do dia devem ser ricas em carboidratos, proteínas magras, gorduras boas, vitaminas e minerais, pois os músculos ainda se encontram em estado de recuperação nas 24hrs seguintes ao treino.
Capriche nelas e nos líquidos (muitos acham que estão emagrecendo, mas na verdade só estão desidratados!
Não deixe isso acontecer e mascarar os resultados.
Então, resumindo: a refeição pós-treino fará uma grande diferença nos resultados, porém o resto da dieta do dia é de extrema importância de qualquer forma. Se você tem dúvidas de como melhorar sua dieta de acordo com o esporte que pratica, consulte um nutricionista esportivo! Bons treinos!
www.anutricionista.com
Fonte:Área de Treino 20/10/2010

Qual seu objetivo com a prática da musculação?