terça-feira, 19 de julho de 2011

Para se exercitar, concentre-se no como, e não no porque

Pesquisa indica que focar nas informações sobre os benefícios produz pouco resultado.Estabelecer metas específicas e fáceis de administrar é mais eficiente.
Diário da Saúde
A maioria das pessoas sabe que os exercícios físicos são importantes para manter e melhorar a saúde.
No entanto, o sedentarismo e as taxas de obesidade nunca estiveram tão altas, a ponto de assumirem o status de grandes questões de saúde pública.
Cientistas da Universidade de Missouri, nos Estados Unidos, resolveram então descobrir por que as pessoas sabem o que deve ser feito e não o fazem.


Mais coração do que cérebro
Eles descobriram que adultos saudáveis que receberam intervenções focadas em estratégias de mudança de comportamento aumentaram significativamente seus níveis de atividade física.
Por outro lado, as intervenções baseadas em abordagens cognitivas, que tentam alterar o conhecimento, não melhoraram o nível de atividades físicas praticadas.
"O foco precisa mudar de aumentar o conhecimento sobre os benefícios dos exercícios físicos para a discussão de estratégias para mudar o comportamento e aumentar os níveis de atividade física," afirma Vicki Conn, um dos autores da pesquisa.
"A abordagem tradicional é a de tentar mudar as atitudes ou as convicções das pessoas sobre os exercícios, mostrando por que eles são importantes, mas essa informação não é motivadora," afirma Conn.
Estratégias de motivaçãoAs estratégias de comportamento incluem o feedback, a definição de objetivos, o automonitoramento, a prescrição de exercícios e estímulos ou sugestões.
O automonitoramento - qualquer método onde os participantes registram e acompanham a sua atividade ao longo do tempo - parece aumentar significativamente a conscientização e proporciona motivação para o engajamento nas atividades físicas regulares.
"Os profissionais de saúde devem perguntar aos pacientes sobre seus hábitos de atividades físicas e ajudar a estabelecer metas específicas e fáceis de administrar," recomenda Conn."
Peça a eles para tentar estratégias diferentes, como controlar seu progresso, agendar os exercícios em seus celulares ou agendas, ou colocar pedômetros em suas roupas.
Discuta recompensa para a realização de metas," recomenda o pesquisador.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Dor nas costas pode ser genético

Dor nas costas pode ter componente genético, indicam estudos

Ter um parente com discos herniados ou em degeneração aumenta o risco.
Situação supera estilo de vida no desenvolvimento de dores.
Carregar peso, sobrecarregar as costas e meia idade são alguns dos fatores de risco mais familiares para aquela dor nas costas.
Mas, para muitas pessoas, prever toda uma vida de problemas lombares pode ser tão simples quanto consultar a árvore genealógica.
Um número crescente de estudos está descobrindo que a dor nas costas crônica possui um forte componente genético.
No passado, pesquisadores que observaram famílias com vários pacientes com dores nas costas tiveram problemas em excluir fatores ambientais que os parentes muitas vezes compartilham, como estilos de vida e carreiras parecidas, ou hábitos como tabagismo e sedentarismo.
No entanto, agora os estudos vêm mostrando uma clara conexão.

Numa grande análise publicada em fevereiro no "The Journal of Bone and Joint Surgery", pesquisadores da Universidade de Utah usaram registros de uma ampla base de dados de saúde e genealógica para estudar mais de 1 milhão de moradores do estado de Utah.
À medida que exploravam os dados, focavam em pessoas com discos herniados ou em degeneração --diagnósticos que normalmente resultam em dor crônica.
Os dados mostraram que ter um parente de segundo grau (tia, tio ou avô/avó) ou parente de terceiro grau (primo) com a condição aumentava o risco de uma pessoa, independente de fatores ambientais.
Além disso, ter um membro imediato da família com essa condição aumentava o risco em mais de quatro vezes.
Outros estudos vêm fortalecendo a hipótese ao identificar pelo menos duas versões de um gene que produz uma proteína de colágeno e parece estar muito ligado à hérnia ciática e de disco.
Sendo assim, o desenvolvimento de dores nas costas parece ter um componente genético.

Por Anahad O'ConnorDo The New York Times

Qual seu objetivo com a prática da musculação?