terça-feira, 14 de setembro de 2010

Perda de peso a longo prazo pode ser prejudicial à saúde

A perda de peso a longo prazo pode liberar poluentes industriais no sangue, ligados a doenças como diabetes, hipertensão e artrite reumatoide, disseram pesquisadores 07/09/10.
Estes compostos são normalmente armazenados no tecido adiposo, mas quando a gordura é quebrada durante a perda de peso, eles entram no sangue, segundo o investigador Duk-Hee Lee, da Universidade Nacional Kyungpook, em Daegu, na Coreia do Sul.
"Estamos vivendo sob o forte dogma de que a perda de peso é sempre benéfica, enquanto o aumento de peso é sempre prejudicial... mas nós pensamos que o aumento [de poluentes] no sangue devido à perda de peso pode afetar a saúde humana de diversas maneiras", segundo a pesquisadora.
Lee e uma equipe internacional de colegas estudaram 1.099 participantes nos Estados Unidos e sete concentrações de tais compostos no sangue, de acordo com um artigo publicado no International Journal of Obesity.
"Uma vez liberados na corrente sanguínea, esses poluentes são capazes de atingir órgãos vitais", disseram os pesquisadores em um comunicado.
Aqueles que perderam mais peso em dez anos apresentaram as maiores concentrações de compostos, chamados POPs (poluentes orgânicos persistentes), em comparação àqueles que ganharam ou mantiveram o peso estável.
"Há evidências de que os POPs não são seguros. Eles são ligados à diabetes tipo 2, hipertensão arterial, doença coronária, artrite reumatoide e doença periodontal", disse Lee.
Os pesquisadores consideraram a idade, gênero e raça para explicar as diferenças nas concentrações desses poluentes, mas a histórico do peso ainda é um fator estatisticamente significativo.
Segundo a especialista, outros estudos são necessários para determinar se tais danos superam os benefícios da perda de peso.
Fonte: Reuters

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Metade dos homens está acima do peso no país, mostra pesquisa nacional


A população brasileira está ficando mais gorda em velocidade acelerada.

Dados da POF (Pesquisa de Orçamentos Familiares 2008-2009), do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), divulgados hoje indicam que o total de homens acima do peso na população de 20 anos ou mais chegou a 50,1%.

Na POF de 2002-2003, essa proporção era de 41,4%.
O aumento de peso pode ser percebido em todas as faixas etárias, independente do sexo, da região ou da faixa de renda.

Entre as mulheres, a proporção de pessoas acima do peso aumentou de 40,9% para 48%.
Na prática, quase metade da população está acima do peso.
A pesquisa mostra ainda o avanço da obesidade nas últimas décadas.
Desde 1974, o percentual de homens obesos mais do que quadruplicou (passou de 2,8% para 12,4%).
No mesmo período, a taxa registrada entre as mulheres dobrou e passou de 8% para 16,9%.

A obesidade está associada ao maior risco de doenças cardíacas, diabetes, hipertensão, entre outras.

Excesso de peso e obesidade estão ligados a um desequilíbrio entre a ingestão e a utilização de calorias.

Segundo o IBGE, a explicação para o aumento da frequência dessas condições está relacionado a mudanças nos padrões de alimentação e na prática de atividade física da população.
O parâmetro utilizado para definir se o peso de um adulto é adequado é o IMC (Índice de Massa Corporal).
Ele é calculado com a divisão do peso em número de quilos pelo quadrado da altura. Se uma pessoa pesa 60 kg e tem 1,68m ela deve dividir 60kg por 2,8224.
Neste exemplo, o índice será de 21,2 kg/metro quadrado.Pessoas obesas têm IMC igual ou superior a 30 kg/metro quadrado.
O excesso de peso ou sobrepeso ocorre quando o IMC fica entre 25 e 30 kg/metro quadrado.
DEFICIT DE PESO
A pesquisa mostrou ainda que o percentual de adultos com deficit de peso recuou para 2,7% da população.
Pessoas com deficit de peso têm um IMC inferior a 18,5 kg/metro quadrado.Segundo o IBGE, uma população passa a ser caracterizada como desnutrida quando 5% de seus integrantes estão abaixo desse índice.
No Brasil, alguns recortes da população feminina estão acima desse patamar, como as mulheres na faixa de 20 a 24 anos (8,3% de deficit de peso), as mulheres em domicílios rurais do Nordeste (5,5%) e as de menor faixa de renda (5,7%).
Fonte: Folha.compublicidade

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