quinta-feira, 17 de abril de 2014

Aprenda a fazer uma musculação mental para ajudar os treinos

Você está no meio de uma prova ou treino e, de repente, as pernas ficam pesadas, os pulmões reclamam e tudo o que você quer é desabar. O que fazer? 

Alguns corredores diminuem o ritmo e se sentem culpados e frustrados ao cruzar a linha de chegada. Outros enfrentam a dor e sobrevivem, com as pernas e os pulmões intactos.
que separa aqueles que desistem daqueles que vão em frente quando bate o cansaço e o desconforto? 

A americana Cindra Kamphoff, diretora do Centro de Esporte e Psicologia da Performance da Universidade de Minnesota (EUA), entrevistou maratonistas amadores de 24 a 59 anos com tempos entre 2h38 e 4h45, para descobrir que obstáculos mentais eles enfrentaram e como superaram cada um. As descobertas dela vão ajudar você a continuar firme e correr o seu melhor, não importa se sua meta é terminar uma maratona, uma prova de 5 km ou mais uma volta no quarteirão.
Obstáculo 1: pensamento negativo
O principal obstáculo que os corredores de Cindra reportaram foram pensamentos destrutivos e de angústia: “Como milhares de outros corredores conseguem e eu não?” ou “Sério? 

Treinei duro e estou aqui tendo cãibras”.
 “O pensamento negativo arruína nosso desempenho na corrida porque não nos permite ver possibilidades ou nosso próprio potencial”, diz a pesquisadora. 
Também pode deixar a respiração superficial, a frequência cardíaca acelerada ou os músculos tensos, fatores que podem atravancar a corrida.
SUPERE - O segredo para administrar pensamentos negativos é reconhecer que você tem o poder de silenciá-los, segundo Greg Chertok, psicólogo do esporte em Nova Jersey (EUA). Nas suas corridas diárias, procure prestar atenção em sua voz interior e, quando ela disser algo negativo, use um mecanismo para interrompê-la — uma ferramenta que permita mudar o foco para algo positivo. 

Uma palavra de motivação ou música que distraia ou algo corporal, como se concentrar na sua respiração ou na movimentação dos seus braços, pode funcionar. Quando Jeff Weldon, 40 anos, de Minnesota (EUA), começou a fraquejar no km 37 de uma maratona em 2012, ele se manteve positivo e sorrindo. “Parece bobo, mas funcionou.”

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